Sim! Ainda sinto!
E acho que ainda sentirei por muito tempo!
O frio, o arrepio, o suor, o tremor...
A voz ligeiramente rouca e trêmula
Como meus dedos e pernas e coxas
É! Ainda é real
Meu positivismo ressalta você nos melhores sonhos
E gero energias que te fecundam no ventre da paz
Da tranquilidade, do silêncio e do desejo
É! Como amar sem desejar?
Sem o coração acelerar só com o teu vulto, com teu viço!
Seria amor?
Que amor serve de conveniência senão aquele frio, arredio, que mantêm o tino?
Que tipo de amor é este que as pessoas inventaram que é gélido, inerte, sozinho, vazio?
Como não olhar o relógio e alegrar-se porque a hora aproxima-se?
E ele mesmo te entristecer porque a hora já acabou e você ou eu precisamos ir?
Não
existe amor sem desejo, sem carinho, sem ternura, sem saudade, sem
vontade, sem os tremores febris como as tardes quentes de verão!
Amadurecemos! Mas o amor é imaturo!
Nos deixa como adolescentes que se aventuram ao menor sinal
De novidades ou não!
Mas ele não é racional! E é perfeito do jeito que é!
É a variável da nossa existência, é o ponto equilibrado de total desequilíbrio!
Quando você olha para o futuro e não sabe exatamente onde e como vai estar
Mas sabe que, esteja onde e como estiver, é com ele(a) que quer estar
É amor! Tão puro e simples!
Ah, o Amor!
ResponderExcluir... Delícia de poesia, estão madura as tuas linhas, querida. Ainda sonho em tê-la na minha estante.
Beijos
Saudades de você Luíza.
ResponderExcluirGostei muito de sua poesia, o amor é mágico.
Beijos com carinho.
rize
ResponderExcluirbalıkesir
bartın
giresun
bilecik
LQE