sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O triangulo

Modelar nossa vida numa estrutura triangular onde, os dois lados são o exercício contínuo do equilibrio e a busca pelas coisas provenientes de uma fonte inesgotável de energia positiva, cuja base é a felicidade, nos leva a exercitar e potencializar o que há de melhor em nós. Eliminar excessos despresíveis, ou seja, que não nos acrescenta nada, supõe melhorar nossa qualidade de vida, seja estrutural, espiritual, profissional ou afetiva.

 

Quando um corpo estranho adentra em nosso corpo, ele mesmo trata de expulsá-lo. Usa essa auto-defesa afim de proteger-se. Quando ele não tem condições suficientes – por alguma deficiência – de expulsá-lo, logo o corpo apresenta alguma efermidade. Assim somos nós. Vamos acumulando coisas, entulhos que só nos fazem mal.

 

É preciso compreender bem nossas próprias necessidades e lutar por elas de maneira bastante objetiva. Concentrar boas energias, utilizar sempre o melhor caminho, fazer sempre as melhores escolhas... mesmo que isso signifique perder alguma coisa. Por outro lado, não se perde o que nunca se teve.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um olhar

Era só uma flor, nem sabia o nome ou quem a tinha deixado ali, sob o sol, murcha e sem graça. Quando vi, já a trazia nas mãos. Arrumei um vasinho, enfiei um pauzinho na terra pronta e molhada e alí a amarrei. Um pouco de água aqui, um pouco de sombra alí...



Algumas vezes deixamos de fazer algo por nós ou pelo outro porque acreditamos que o que deve ser feito é algo grandioso, algo que nos tomará mais tempo do que queremos ou temos. E ai deixamos de ser e de fazer a diferença na vida das pessoas e na nossa.

Talvez, a erva daninha que interrompe nosso crescimento seja nosso egoismo. Talvez o sol que nos murche seja nossa arrogância. Talvez, a água que nos falta seja justamente a que negamos ao outro. A terra que nos dispensa, seja aquela que não cuidamos.

E, uma vez caída na estrada, quase sem vida nada nos resta esperar que alguém nos lance um olhar e acredite que nós podemos ser muito mais que uma flor murcha, sem aparência e sem vida.

Um pouquinho de carinho e pronto: ERA MARGARIDA.


Linda, viva e já com uns novos botãozinhos. Mais um galhinho e novos raminhos.

As vezes é só disso que precisamos: um olhar!

De certo, esse olhar que nos falta seja o nosso.