Enfiei-me em mim como se pretendesse possuir algo de mim que ainda não conhecera
Adentrei na escuridão escorregadia inalando o odor do desconhecido
Não havia o que temer, não me ousaria ferir-me
Vaguei pelas minhas veias encharcadas pelo vermelho do meu sangue
Embalei-me nas batidas avechadas do âmago inquieto
Continuei a jornada com certa euforia e não sabendo ao certo o que fizera ali, aqui em mim
Agachei-me lentamente eu meu útero e repousei como jamais antes acontecera
De repente, vi-me saindo de mim como que se houvesse pressa e urgência em fazê-lo
Sai! Os olhos ainda embaçados por fina película esforçavam-se para ver adiante
O exterior de sempre... igual... mas diferente
E enfim, nascendo de mim, pude dar meu primeiro choro de vida
Boa noite!
ResponderExcluirAuto conhecimeneto,
renascimento, VIDA!!
Isso garota, recomeçar sempre!
Nem que para isso, precisamos
ir ate o fundo de nossa alma,
do nosso corpo.
Assim, nos podemos nos restaurar
e dar a volta por cima...Isso se chama VIDA!!
Te amodoro e estou feliz por tua volta,
Não fique ansiosa, sempre que der, alguem aparece.
Mas escreva sempre, escreva para voce mesma,
e uma excelente terapia e forma de desabafar.
Bjinhos queridos em teu coração!
Seja sempre bem vinda flor!
Bom, gostei!
ResponderExcluiruma semana bacana pra ti!
Olá, Boa noite, Parabéns pelo Blog, ele é maravilhoso...
ResponderExcluirAdorei essa profundidade!!! Perfeito!
ResponderExcluirImpressiva descrição do momento iniciático
ResponderExcluirBjo