sexta-feira, 29 de abril de 2011

Riso

É natural que não consideremos o riso uma coisa séria. Ele próprio se encarrega de ridicularizar-se.

O grave cavalheiro que de repente abre as mandíbulas, atira para trás o crânio, lança as mãos à barriga e solta uma cascata de vogais estrídulas...

A solene madame que de súbito estende o bico de orelha a orelha, mostra duas fileiras de favas brancas e se põe a cacarejar...

Mas, ai de nós se nos faltasse o riso!
Nem queremos pensar.
Que funeral seria a vida!

4 comentários:

Cada click é um toque, um afago, um carinho. Obrigada por ter vindo, lido e comentado. Paz!