sexta-feira, 22 de abril de 2011

Meu altar

E eis o meu altar
Ferido ou dolorido, e por vezes florido, mas sempre colorido
Dores e cores entrelaçadas e muitas, muitas vezes embaçada pelo ruir de um sorriso

E ali eu me ponho...
... Inerte! Estátua de carne enrijecida pelo tempo e com o tempo esfarelando-se, esvaindo-se

E fui...
...Escalando edificios, pulando de precipicios, colocando-me em abísmos, e fui

E ouvi...
...De fundo um doce suspirar, era ele a me espreitar... e repousei

Deixei...
...Caí de braços em seus abraços, levantei-me caída em seu tronco e deixei-me retida guiar

Não sei...
...Se homem ou anjo. Se Deus ou deuses. Se santo ou pecador, apenas tonta com teu cheiro
pude simples e corajosamente, irremediavelmente e inegavelmente mais uma vez, e outra vez, e toda vez me entregar

E assim, no meu altar, me permiti não deixar de amar

2 comentários:

  1. Lindo Lu, como sempre minha flor!
    Deus te abençõe, uma linda Páscoa prá vc!!
    Beijão :)

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  2. Quanta Poesia neste ALtar santo de oblações e comunhão...

    Te amo, amiga!

    "Dores e cores entrelaçadas e muitas, muitas vezes embaçada pelo ruir de um sorriso..."

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