E já não ouço minha voz. Calo-me
Sopra suas asas que não alçam mais vôos e seu hálito quente derrubam-me
Traz como algoz a poeira e cega-me
Atenua-se, por misericórdia, revertendo-se em leve bruma
Os pinos do velho relógio enferrujam toda a engrenagem
As horas acumulam-se como corpos empedrenirdos
O tempo não passa!
Paro naquela velha estação e observo o vai-e-vem de rostos emudecidos (gélidos)
Sento num banco todo rabiscado. Permaneço. Estagno-me. Ponho-me ali, inerte
Pousa um pássaro e o fio fino cala-lhe o canto
Estufa o peito e voa!
E eu, ali. E o quente vento ainda uiva
Uau, amiga.
ResponderExcluirO silêncio grita na mudez congelada.
Como não voar neste escuro momento, apesar de silencioso? Como não, hein?
Render-se.
Amo vc!
Luiza (trazendo o que te respondi no meu blog pra cá)...
ResponderExcluir"Profissional, eu? Não amiga, simplesmente abro meus braços e com o coração os transformo em asas e voo na atmofesra dos meus sentimentos, assim como você faz lindamente. Rendida (s).
Bom que me lês porque adoro te ler também.
Amigas e irmãs e companheiras na fé e na poesia.
Deus nos abençoe sempre! "