(...) Escrevo
Mesmo que ninguém leia, escrevo
Me refaço das promessas que nunca cumpriram
Me reergo das ruinas que construiram em volta de mim
Fico em meu canto e canto para eu mesma dormir, e durmo
Já não choro mais por mim mesma e ninguém parece notar, e choro
Minha vida segue com um diário de páginas em branco, e escrevo... e queimo
Queimo e todos parecem gritar queimando suas mentiras, meus sonhos
E a fé, e a paz, e o sorriso... tudo queima e arde
E arde enquanto reina a minha raiva e tudo a queimar
Eles seguem consumidos por suas máscaras
Sabendo que ninguém se importa
Ninguém vê que estou lá, e estou... e ainda escrevo
E assisto a tudo... e tudo parece desaparecer...
Meu diário de folhas brancas, ninguém lê
O fogo... as promessas... A raiva... Arder...
E escrevo... escrevo... ainda vou escrever
Seu dário jamais ficará em branco, sem letras ou sentir... Sempre há perfume e mesmo que faltem palavras, tem sangue, tem vida.
ResponderExcluirE...
Escrevo contigo.
Leio o branco ou as manhchas.
Sinto o perfume de um sorriso ou o pus de umas feridas. Simplesmente sinto e LEIO.
Um texto com feridas e promessas. Adorei..
Te amo!