sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Borboletando

Hoje me convido a borboletar. Isso mesmo. Entrar em metamorfose, evoluir, virar páginas - e por que não dizer fechar livros inteiros. Encerrar histórias e estórias (daquelas que só existem na nossa cabeça). Mudar para melhor, aliás, mudar de mala e cuia para o extraordinário. Excelência pura.
Talvez até renascer. Sim! Como a lagarta renasce na borboleta. Adoro borboletas, me inspiram. Instigam-me a amar meu casulo, respeitá-lo sabe. Afinal, é lá que eu me refaço, me reconstruo, me reinvento. Guardo-me enquanto simplesmente aguardo um novo dia. É lá que me sinto protegida.

E, uma vez refeita ofereço-me à natureza. Inteira. Despida. Com a alma leve como as asas desta borboleta que me sinto. Não importa quão breve será minha vida, em quantas rosas espinhentas hei de pousar, quantos predadores hão de me caçar. Não importa. Ainda assim, seguirei borboletando.

3 comentários:

  1. Poesia "formosa" de se ler.
    Voa.
    Borbolete.

    rsrr
    Amo-te, amiga Borboleta dourada!

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  2. Que delícia para meus olhos e coração ler isso.
    Borboletas tem aparência frágil, mas essa aparência vem depois de terem permanecido presas em casulos amadurecendo, se fortalecendo, lutando para voar.
    Voe borboleta Luiza, cheia de sonhos e encantamentos.

    P.S. Adorei a nova carinha do blog, está muito lindo!

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