quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mar

É assim que eu sou. É esta a minha vida.
Areia branca reagindo com brilhos e reflexos ao carinho do sol. Pegada que ali ficou registrando um andar solitário mas cheio de presença que vai se entregando aquelas barulhentas e insistentes ondas. Calmamente e resignadamente vai...
Assim sou eu. Não me teço de versos. Não os sei construir, não sei usar métricas de poemas. Quem dera saber... Faria deles meu mais nobre castelo com torres altas e muralhas que nem mesmo o tempo derrubaria. Nem mesmo o feroz dragão da audácia humana. Nem mesmo eu.
Concha que vai e vem acompanhando o balé das águas ignorando sua própria existência e seu próprio sentido de ser e existir... Apenas se entrega e vai...
Legado meu deixado para mim mesma dada à patética sobrevivência de sentidos extravagantes e extravasados. De um lado amor e, de outro, olvidamento.

Um comentário:

  1. "(...) Quem dera saber...

    (...) Legado meu deixado para mim mesma dada à patética sobrevivência de sentidos extravagantes e extravasados. De um lado amor e, de outro, olvidamento. "


    Lindas palavras e definições! Amei

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