A nossa alma desejamos que cresça
Que a rosa da beleza nunca morra
Que triste! O fim do maduro é sempre que apodreça
Só o doce amor evita que isto ocorra
Ela, que somente aos seus olhares atenta
A si alimenta com seu próprio ser
Não enxergando que, passando fome, a abundância assenta
A mim hostil sendo sem saber
Ao mundo é um belo e mero ornamento
A primavera lhe suborna como a um mensageiro
Encerra em botão de flor o seu contentamento
Todavia, reina noutra e nesta vida sendo não tão breve passageiro
"O fim do maduro é sempre que apodreça" - e o renascer se dá mesmo nesse fim. Assim é a nossa alma. Linda poesia! Estás cada vez mais afiada... :)
ResponderExcluirO efemeridade das coisas que passam e do que passam sobre as coisas....
ResponderExcluirConcordo com o comentário anterior, está cada vez mais afiada as suas linhas...
amando