sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar" Tom Jobim

Gosto deste trecho da música de Tom Jobim que diz “A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar. Voa tão leve! Mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar”.
Dizem que felicidade é um estado de espírito, outros dizem que a felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. Há ainda quem diga que felicidade é o resultado de ações positivas que nos gera satisfação.
Acredito que a felicidade é resultante de nossas ações e de como elaboramos os acontecimentos das nossas vidas. È como comparar um sábio a um ignorante. O primeiro faz proveito de seus problemas e os usa como fonte de fortalecimento, amadurecimento, crescimento. O segundo, apenas sente-se vítima de seus problemas e passa a vida a lastimar-se.
A felicidade não está diretamente ligada à fatos e acontecimentos agradáveis, mas à forma como as encaramos. Podemos ganhar o carro do ano e simplesmente não ser feliz com isto. Como também, podemos ganhar um forte e inesperado abraço de alguém que gostamos e isto fazer o nosso dia feliz.
Tudo depende de “como” estamos. Este “vento” a que Tom Jobim se refere, é exatamente isto, nossa predisposição a aceitar, a acolher os acontecimentos e transformar seus resultados em energias positivas ou negativas. Sempre dependerá de nós.
Lembrem-se de Jó, Deus permitiu que satanás o tentasse, foi-lhe tirado tudo, casa, família, saúde... Tudo. E mesmo assim Jó persistiu em sua fé, não a abandonou e ainda glorificou a Deus por todos os maus acontecimentos que lhe acometera. O “vento” que moveu Jó foi a sua fé.
Que “vento” nos move? O que fazemos para que ele continue a levar pelos ares essa pluma chamada felicidade?
Passamos muito tempo da nossa vida reclamando os acontecimentos ruins, mas eles duram o tempo que quisermos. O problema pode não passar, mas a forma como os encaramos muda seus impactos em nosso estado emocional e por conseqüência de felicidade.
Frei Osman (Carmelo Recife) uma vez me disse que é possível ser feliz no sofrimento. E quanto mais felizes somos no sofrimento, mais Deus está presente em nós, pois já não nos sentimos sozinhos.
Cada um de nós precisamos descobrir que “vento” move nossa “pluma” e cuidar para que não tenha uma vida breve... Breve seja apenas nossos momentos de fraqueza, de dúvida, de insegurança, de descrença, de agonia, de dor. Breve seja apenas os maus sentimentos que nos acomete. Breve seja apenas a palidez da nossa alma.

2 comentários:

  1. segura esse vento menina kkkkkkk que sua pluma siga os melhores e mas verdadeiros caminhos !

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  2. Aquela pluma se foi meu amigo. Mas dela ficaram lindas memórias e eternas amizades. A vida é assim mesmo e seguimos aguardando por bons ventos.

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