sábado, 25 de junho de 2011

Com Maria, sempre

Sabe aquela sensação estranha, porém corriqueira, de não saber o que vai acontecer amanhã e, de tão ansiosa, já nem se lembra mais do ontem? É! Uma sensação que mistura desejos, expectativas e a certeza - mesmo incerta - de que sempre acontecerá o melhor.

Minha pirâmide de Maslow está um pouco bagunçada e cheia de lacunas (risos) e o mais estranho é que não estou com medo, ao contrário, estou confiante. Sinto que todos os acontecimentos concorrem para o nosso bem e só podemos perceber esse "bem" nos dedicando ao silêncio, à escuta. Gosto de dizer que o silêncio grita. É nele que encontramos respostas, enxergamos coisas, sentimos a verdade nas pessoas, sentimos até mesmo o amor delas (ou não).

Quem me conhece intimamente sabe da minha devoção à Maria, simplesmente Maria, a virgem do silêncio. A que soube dizer sim, a que soube ser mulher quando era só uma criança, a que soube seguir o caminho do calvário e sentir todo o peso da cruz sem nem mesmo tocá-la e ainda assim consolar os que sofriam.

Ela tem sido presente nos momentos mais barulhentos e só com o olhar me diz "silêncio". Minhas preocupações ela leva em suas pequenas mãos e as substitui por amor.

Quando me falta paciência, ela oferece colo. Quando me falta esperança ela me oferece seu filho. Assim, nada me falta. Tudo tenho, mesmo quando não tenho nada. Tudo sou, mesmo quando nada me sinto. Tudo quero, mesmo quando nada me apetece. E nunca estou só, mesmo quando falta mãos.

Gaude, Maria Virgo. Gaude millies (Alegrai-vos Virgem Maria. Alegrai-vos mil vezes)
Tuus ego sum, et omnia mea tua sunt (Sou todo vosso, e tudo o que possuo é vosso)

Trechos de uma das orações do "Verdadeiro Tratado de devoção a Virgem Santíssima - S. Luís Maria
Grignion de Montfort"

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