sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Descobertas

Há séculos se ouve falar e, assim fomos ensinados, que o maior elo entre os seres humanos é a COMUNHÃO: Comum União. Questiono-me se nosso maior propósito é UNIFICARMO-NOS com o fim de manter a força vital da sobrevivência e assim atrair os instintos de forma ordenada, concatenada, integrada.
Lançamos-nos em desafios enlaçando mundos que ora criamos polarizando-nos e igualando-nos a todos os aspectos da existencialidade estabilizando toda e qualquer oportunidade de RENOVAÇÃO unindo e reunindo todas as dimensões do SER.
Às vezes chegamos à idade do repouso e sequer sabemos nos DEFINIR e sequer percebemos, a essa altura, a oportunidade já postumeira e deixamos de embelezar nossa história breve e temporal que é e não medimos a arte de ser e de viver plenamente. A nós é dado o poder de conferirmo-nos como pessoas, purificar nossas emoções e espírito e deixar que o comandante do fluxo da vida apenas nos guie. E o tempo jaz.
O que é amar incondicionalmente afinal, mediante essa busca intensa e incessante por descobertas, por descobrirmo-nos antes que o tempo de fato finde? Seria equilibrar a lealdade e a integridade como forças positivamente impulsionadoras a uma viagem misticamente espiritual a fim de nos elevar-nos de forma tão grandiosa que possamos derramarmo-nos por outras vidas além da nossa? Ou seria apenas amar tanto a vida a ponto de ACEITAR a sua descontinuidade com bom humor?
Prefiro me inspirar na ilusão e desfrutar de toda a sua magia, canalizando todas as suas energias e atuar como co-criador compactuando com o criador mor e, com sua permissão, harmonizar-me modelando a mais irreal sabedoria e assim manifestar o poder da livre vontade. Seria mesmo ilusão ou a expressão da mais cruel e cristalina verdade?  Vai saber...
Apenas desejo descobrir como libertar meu eu para que ele possa explorar o vazio do espaço apenas inspirado e impulsionado pela união do céu e da terra, buscando a consciência plena das coisas a fim de encantar a atemporalidade do AQUI E AGORA e produzir a receptividade, esteja ela no mais alto nível da consciência individual ou não.
Descobertas! O que serial afinal? Seria a ação ou resultado de conhecer coisas e fazer conhecer o que não era conhecido?
O que descobrimos então? Des cobrir... Cobrir... Esconder... Ocultar... Oculto ficou.

2 comentários:

  1. Questionar: eis o nosso dever. Todos somos um. Unidos, querendo ou não. Vivos, quer num corpo de carne ou não. Descobertos. Ocultos. Vivos. Eternamente. Quer acreditemos ou não...

    Muito bom!!!

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  2. Primeiramente: S A U D A D E!!!!

    ..............................
    Menina, o texto tá muito filosófico.
    Passou as férias pensando, não? Fez como Adriano e andou lendo filosofia??? kkk
    O texto tá ... Pensante... pulsante...

    PEnsar em comunhão é um passo largo porque exige mais do fazer do que pensar...
    Mas eu penso que união pode ser feito com o que não nos seja comum tb.
    Olho o mundo de e vejos certas agregações que só se unem pelo que há de comum... e o incomum? o que pensa diferente? o que não crer no creio?
    onde comungaremos? onde nos agregaremos??

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