quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Meu amor

Os meus medos nem mesmo minha alma é capaz de prever
Meus sonhos tomaram-no emprestado
Ao meu amor poderia eu marcar limites espaciais ou simplesmente circunscrever?
Ou mesmo dar-lhe como certeiro e triste fardo?

A incerteza agora se firmou

Poderia os agourentos de mim sorrir?
E esta tal paz proclamada, há de vir?
O orvalho vem refrescando o tempo
Poderia eu dizer que aí está meu monumento?
Não! O bronze que me destes vai com o vento

Meu amor, a própria morte prende
Enquanto vagando a vida ofende

Um comentário:

  1. Amor, medos, sonhos, morte, vida... Eis o que somos. Eis a alma da poetisa. Bonito...

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