Meu poema não tem flores, nem versos, nem rimas
Nem poema é ou será
Mas as palavras dançam em minha mente
Bailarina solitária rodopiando num balé para dois
Na vastidão do que sinto agora
Os aromas destes passos inundam o universo de mim
Sento-me diante do espelho e cuidadosamente penteio os cabelos
Delineio os traços dos meus olhos profundos como um rio negro
E o rosa da minha boca borrado num beijo que não dei
Recolho as velhas sapatilhas de laços longos e acetinados
Afasto o pó de mim que nelas ficou
Desenrolo a meia dos meus sonhos e visto minhas pernas
Elas me calçam então
E mais uma vez dançamos
Assim, na ponta dos pés que é para não apagar o teu rastro
Porque ainda te sigo
Dançar nas pontas dos pés, para não apagar os rastros de quem a gente ainda quer...que lindo Luiza.
ResponderExcluirBeijos de uma deliciosa noite pra ti querida.
Aplausos, Lu!
ResponderExcluirLINDO!!!!
Linda dança e poesia!beijos,chica e tudo de bom!
ResponderExcluir.
ResponderExcluirConheci você em borboletando e acabei
com cheiro de flor.
Desculpa, não resisti; estou seguindo
o seu blog.
silvioafonso
.
Olá Luiza
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário. Quando puder volte, vou gostar muito.
Bjux
Muito obrigada pelo abraço !
ResponderExcluirAinda há os olhos,
ResponderExcluirainda há as asas,
ainda há a poesia!
Beijo.