Era uma tarde como outra qualquer
Nem quente, nem fria, nem outono, nem viril
Peguei na mão da minha ousadia e sai
A terra ainda umedecida pela água que logo cedo caíra
Exalava um cheiro que lembro bem
Silêncio: é uma canção!
Eu a conheço!
Ah, é o rio... ele tem pressa. Há um encontro, precisa ir correndo
Mas vai cantando e contando aos que encontra no caminho sua história
Lhe saúdo e sigo.
Ainda não sei bem onde vou
Mas minha ousadia ainda segura firme na minha mão
Sinto: Sou livre como aquele rio que segue
Ou como aquela terra úmida
Ou como o cheiro que sai dela
Ou como algo que ainda não conheço, mas o sou
Não tenho rumo, nem prumo
E tenho tudo, tudo me tem, tudo me detém
Me descalso de mim e deixo meus pés nús - d e s p i d o s
Que criem vida! Sejam livres! Ousem e sigam!
Vê? Eles vão...
Confúcio disse que nada dura, mas tudo se transforma
Por isso, assim, sem querer
Engoli um casulo
E hoje...
Uma borboleta mora em mim
assim, sem querer
Voa borboleta.
ResponderExcluirMuito poético e filosófico, amiga!
o blog está muito bonito... assim como sua alma em transição. Ser feliz rejuvenesce
beijinhos
Florrrr!!!
ResponderExcluirEnquanto ela bate asas dentro de mim vai tirando tudo do lugar. O estranho que a bágunça está me organizando...
Beijos
Viu como a borboleta acaba nascendo?? Ela só espera o tempo certo. Pode voar e se encantar, sabendo que, se cair, basta levantar e tudo recomeçar.
ResponderExcluirBjs.