Tão poucas palavras, ou nenhuma
E nem digo, calo apenas
E o silêncio que grita em mim, grita na madrugada
Que me rouba o sono
Os dias são tão iguais e diferentes do que pensei
Houve o tempo do contentamento, e já não é mais
E no tempo perdeu-se no caminho e nunca mais voltou
Era tempo de ir embora
Só esqueceu de levar tudo
Deixou o vulto, a lembrança
Farei uma enorme fogueira e ali queimarei
Dançarei em volta e entoarei cânticos que não compreendo
De breve virá a chuva
O fogo logo cessará
Só cinzas
E o colorido que já se finda
Só cinzas
Nem fogo, nem cânticos, nem chuva
Só cinzas
Quanta dor. Poesia monocromática.
ResponderExcluirLindo,LU!
Amo sua sensibilidade para o contentamento e o "des"
Tentando postar
E vestiu-se de cinza a manhã aqui pra combinar comigo.
ResponderExcluirMas tento ainda lembrar que nos cinzas incrustados estão os azuis...
Um beijo!
Marlene
Cinzas que podemos jogar ao vento, como forma de esquecer as marcas que ficam.
ResponderExcluirObrigada por visitar meu blog. Seja sempre bem vinda.
Bjs.
Olá Luiza,
ResponderExcluirObrigada pela visita e por fazer parte do blog.
Adorei seu blog e já estou te acompanhando. Nesses últimos dias tenho encontrado muita gente bacana e aqui também será mais uma parada!
Grande beijo
Marcia
www.luzcameradiversao.com
saudade despojada sem nenhuma censura ou medo, apenas sentindo...
ResponderExcluirbeijinhos
Nina, coisa boa!
ResponderExcluirXero no coração flor.
Marilene, coisa boa ter vindo. Venha sempre!
ResponderExcluirCinzas. É tudo que resta. Sempre.
Marlene, bela definição. O belo existe, sempre e em todo lugar.
ResponderExcluirXero
Minha Bia, a casa é tua. Qual foi? Esqueceu a chave? rsssss
ResponderExcluirAqui é sua parada obrigatória.
Xero no coração. Amei tua casa nova.
Estamos sempre recomeçando, mesmo quando mudamos o foco em uma atividade que já vinhamos desenvolvendo. Nada é fim porque uma coisa busca outra, na sequência. Isto é próprio da vida. E como bem disse, até a morte é recomeço.
ResponderExcluirBjs.