Posso sentir o doce e o amargo misterioso do corredores do tempo transformando-se em livros de história – minha história
E tudo vai-se transformando em canções – belas canções – sobre a vida de épocas passadas vibrando em meu sangue, correndo em mim, transformando-se em mim, revivendo em mim, renascendo em mim
Meus medos erguem-se do tumulo transfigurado em força e dançam o ritmo da maré e da enchente
O céu se reverte em misteriosas nuvens que ocultam segredos que queremos ouvir, e dele ouve-se apenas uma tempestade elétrica que nos umedece e tranforma
As vidas que nos rodeia, delas pode-se experimentar o doce e o salgado, cada encontro, cada paixão, cada calor, saborear sua fragência, seu sabor
E com elas, como numa torrente desordeira, mergulhar no mar escuro sem medo de afogar-se
E permito-me emocionar meus sentidos além de toda pressa, de todo porvir
E, no fim de tudo, ainda posso sentir o sussurro do vento e admiro a quietude que aplana a desordem de todo ser e sentir
Guardo meus livros
E descanso
ARRETADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluir"Meus medos erguem-se do tumulo transfigurado em força e dançam o ritmo da maré e da enchente"
ResponderExcluirSua poesia é uma música "tinto suave"... isso mesmo com sabor de vinho para degustar e apreciar...
Lindo, anjo... LIndíssimo.
Saudades.
TE AMO!
...e descanso.
Belo. Muito belo.
ResponderExcluirSidney: Obrigada pelas vindas aqui... sempre incentivando! Valeuuuuu!
ResponderExcluirBia: Sua sensibilidade é que dá um pitada a mais ao que lê. Bjjjjsssss anjo
Adriano, que bom ter o senhor aqui... volte sempre viu. Tenho lido seus textos, aguardo ve-los na livraria... rsss
ResponderExcluirAbração