A alma cansa
Cansa os pensares, vem os pesares
Olho em volta e tudo volta cinza, nublado
Calo-me. Fecho meus olhos. Ajoelho-me.
Falo baixinho só pra Deus ouvir
Preciso ser breve para não cansar-lhe os ouvidos
Subo diariamente minha ladeira de barro e no meio dela estiro meu lençol
Cubro-me com as estrelas inexistentes daquele céu sem cor
Refresco-me com o vento que ainda não veio, está longe
Longe vão meus pensamentos, permeiam o impossivel
Incredula creio que a noite logo passará
E ela não passa
Estico os braços e alcanço o inimaginavel céu
Escorro-me pelo improvável chão
E ali hei de nascer ou renascer no nada
Mas do nada há de vir de graça a graça que tanto pedi
Forças já não tenho para barganhar ou pagar tal favor
Mas, nascendo ou renascendo
Naquela ladeira ainda estará meu corpo
E minhas mãos ainda tocará o céu
E pela manhã, todos hão de passar por mim
Flor,
ResponderExcluirQue poeta extraordinária vc é!
Me emocionou!
Bjs
Eita! Sou poeta não. rssss
ResponderExcluirMas fico mto feliz que tenha gostado.
Bj no coração!
é poeta SIMMMMMM!!! hahahaha e das melhores viu?!
ResponderExcluirAdoro o que escreve!
Bjs